Escolha para vaga no STF mostra que não existe gratidão com as pessoas negras
A indicação de Cristiano Zanin para o Supremo é mais uma oportunidade perdida para o Brasil. E mostra que Lula parece ter esquecido quem o levou novamente ao planalto.
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A indicação de Cristiano Zanin para o Supremo é mais uma oportunidade perdida para o Brasil. E mostra que Lula parece ter esquecido quem o levou novamente ao planalto.
Muito se fala sobre ser feliz na carreira profissional escolhida, mas pouco se fala do preço pago por se idealizar um mundo perfeito no trabalho e o preço alto, que em geral, pagamos por isso.
Escolher não estar em um ambiente que te massacra é se priorizar ou desistir dos sonhos? Não existe uma resposta simples para essa questão. O que sabemos é que o racismo segue vencendo.
Já parou para pensar em quantas atividades profissionais você já passou até aqui? Os corres são muitos, sabemos, mas é importante reparar nessa trajetória e olhar o caminho percorrido.
Enquanto o grupo Carrefour continua tentando limpar sua imagem com ações de marketing, continuamos sendo alvos nos corredores de suas lojas. Isso precisa ter fim.
O assunto pode parecer banal diante de tantos casos horríveis que acompanhamos, mas isso é o tipo de coisa que contribui para a perpetuação de uma série de atitudes racistas – que inclusive nos afastam no mercado de trabalho.
O número de negros em cargos de gerências é oito vezes menor que onde brancos. No quadro geral, o censo mostrou que brancos representam 68% e negros 30% – dentro desse grupo, as mulheres negras têm 21% de percentual.
Criado há 132 anos, o STF jamais teve uma mulher negra em sua composição. Todo o cenário que parece propício para a chegada de uma mulher negra no Supremo, tem como empecilho o identitarismo branco.
Lula assina decreto que reserva 30% dos cargos comissionados do executivo para pessoas negras. Pode parecer pouco, mas, ao mesmo tempo, é inovador por colocar pessoas negras em posições na estrutura do serviço público.
Aos gritos de “agora é assim”, se deixava o recado que não toleramos mais a violência contra os nossos..