Quando os sonhos são atravessados pelo racismo

Não é a primeira vez e provavelmente não será a última que falamos do racismo enfrentado por Vini Jr. na Espanha. Estamos todos abalados e acompanhando o desenrolar das cenas do último fim de semana. Separamos para a newsletter da semana um trecho da análise do jornalista Marco Valentim. Ele falou sobre o caso na Globo News.

Valentim avalia que o jogador brasileiro deveria deixar o clube espanhol, para ele, estar em um local que violenta alguém através do racismo não significa resistir. “Ele sair dali ou continuar ali, o racismo segue vencendo. A questão é: ele vai estar bem? Para ele lutar contra alguma coisa, ele precisa estar bem”.

“O racismo vence há 23 minutos quando alguém parecido comigo é assassinado. Vence quando alguém está preso de modo errado. Vence quando, por exemplo, a maior taxa de suicídios no Brasil é de jovens negros dessa faixa etária do Vini Jr”, define o jornalista.

Escolher não sofrer mais essa violência seria uma derrota? Escolher não estar em um ambiente que te massacra é se priorizar ou desistir dos sonhos? Não temos respostas. Mas deixamos aqui a reflexão sobre quando o racismo atravessa nossos sonhos.

Retornar