Vote Preto: a estrutura racista não para e nós resistimos

O Supremo Tribunal Federal devolveu o mandato do vereador de Curitiba, Renato Freitas (PT). O ministro do STF, Roberto Barroso, anulou o ato da câmara municipal que decretou cassação de Freitas. Em sua decisão, Barroso disse: ‘a quebra de decoro parlamentar não pode ser invocada para fragilizar a representação política de pessoas negras’. O parlamentar teve o mandato cassado em agosto por quebra de decoro. Ele foi acusado de invadir uma igreja, em fevereiro, durante manifestação antirracista.

A sete dias do primeiro turno das eleições, repetimos um chamamento feito em uma de nossas edições: não votar em branco. Eles não nos querem nos espaços de poder e farão o possível para nos tirar de lá, assim como tentam fazer com Renato Freitas, em Curitiba.

A estrutura racista no Brasil é uma máquina de moer preto que não para nunca. Mas nós também não vamos parar! Nestas eleições, mais do que nunca, vote preto. Veja qual candidato ou candidata melhor representa e defende as nossas agendas. Converse sobre a importância desse voto com os seus amigos, colegas de trabalho e familiares. Chame aquele seu amigo ou amiga que se diz antirracista. É hora deles provarem que são mesmo aliados.

Diversas iniciativas na internet reúnem informações sobre candidaturas pretas e indígenas. Uma delas é o Quilombo nos Parlamentos, com um compilado de candidaturas negras pelo país e o movimento de lideranças Estamos Prontas. Há também o movimento Campanha Indígenas com informações de candidaturas indígenas e que busca ampliar a representação nos poderes legislativos e executivos em todo o país.

Pesquise. Avalie. Espalhe. Em 2 de outubro não vote em branco.

 

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