Diversidade é lucro, mas empresas não estão preparadas

Nos últimos dois anos, 85% das empresas que participaram da pesquisa da consultoria de Recursos Humanos Korn Ferry investiram em diversidade. No entanto, somente 14% das 250 entrevistadas reconhecem esforços efetivos. Desde a morte de George Floyd, existe uma ampliação na tentativa de ser mais aberto à diversidade, mas boa parte das ações não mexem com as estruturas dos negócios.

O erro está aí. A diversidade é algo lucrativo para quem é contratado e para quem contrata. Para além das diferentes vozes, que podem auxiliar no melhor desenvolvimento do negócio, existe também uma demanda do mercado pelo cumprimento do ESG. Ser uma empresa diversa é uma das metas do S que é o social. No entanto, não basta apenas abrir processo seletivo para pessoas negras ou fazer palestras no Dia das Mulheres, no Dia do Orgulho Gay ou na Semana da Consciência Negra.

Já falamos diversas vezes aqui na Firma Preta que diversidade não é para garantir foto “colorida” dos colaboradores. Por isso, é preciso ter ações estruturais que incluam a diversidade na missão e nos planos efetivos de negócio. É preciso reter talentos, dar espaço para o desenvolvimento dos funcionários, garantir o bem-estar psicológico na equipe. Tudo isso se dá a partir de uma mudança que vai além da cor de quem é contratado.

Trabalhar para se ter um ambiente diverso é trabalhar para um negócio lucrativo.

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