Março das Pretas e o enfrentamento ao racismo

Hoje é o Dia Internacional Contra a Descriminação Racial e sabemos que o mundo sem racismo é uma utopia. Porém, construímos estratégias diárias de enfrentamento para garantir o nosso bem-estar enquanto pessoas negras e indígenas.

Na última sexta-feira, dia 18, participei de uma conversa no Spaces do Twitter sobre estratégias de enfrentamento ao racismo e ao machismo a convite do projeto Gênero & Número e do site Alma Preta Jornalismo pelo #marçodaspretas. Falei sobre a Firma Preta e expliquei que nossa newsletter nasceu a partir do incômodo de ambientes de trabalho majoritariamente brancos com contratação de negros para cargos de estágios e vagas juniores – garantindo assim, fotos bonitas de uma falsa empresa diversa. Também contei sobre como nosso projeto se propõe a gerar empoderamento profissional e que nosso caminho é longo.

Troquei uma ideia com outras mulheres de outros projetos que também se propõem a quebrar os estereótipos racistas que travam nosso caminho. São múltiplas as estratégias que criamos para fazer com que nossos iguais cheguem cada vez mais longe. Essa não será mais uma geração de mulheres negras trabalhando como domésticas apenas, nós estamos ocupando outros postos, inclusive, nos tornando parlamentares.

Trabalhos como a Firma Preta e de mulheres como as que participaram desse debate são fundamentais para que se estruture o enfrentamento ao racismo. Deixo aqui um pouco sobre cada uma delas:

👉🏾 Clara Lima – Rapper que foi a primeira mulher a representar Minas Gerais no Duelo Nacional e na Batalha do Conhecimento, uma das principais batalhas do Rio de Janeiro.

👉🏾 Fabiana Pinto – Sanitarista, articuladora política, pesquisadora no Instituto Mariele Franco e coordenadora do projeto “Estamos Prontas”.

👉🏾 Keilla Vila Flor – Professora, historiadora, modelo e co-idealizadora do projeto “Tem Cor No Ensino”, que distribui materiais didáticos em meio digital sobre raça, gênero e sexualidade gratuitamente.

👉🏾 Giovanna Heliodoro –  Historiadora, Comunicadora, Afrotransfeminista e Pesquisadora. É uma das Colunista do BuzzFeed Brasil. Conhecida como @transpreta, ela atua há 5 anos como Produtora de Conteúdo nas redes sociais.

O papo foi mediado pelas repórteres Vitória Régia da Silva, da Gênero e Número, e Thais Rodrigues, do Alma Preta. Você pode conferir lá no Twitter da Gênero e Número a conversa que ficou gravada, mas só após conferir as nossas vagas.

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