E o protagonismo indígena?
Sim, estamos no mês da consciência negra, mas nós vamos falar de visibilidade indígena aqui. É que não dá para falar em antirracismo sem incluir indígenas na pauta. Eles estão nos centros urbanos, no mercado de trabalho, na universidade e também no cinema. Regis Myrupu (etnia Desana) e Rosa Peixoto (etnia Tariano) protagonizam o filme ‘A Febre’, que estreia nesta semana (12/11) nos cinemas e plataformas de streaming.
O filme, que foi premiado em diversos festivais internacionais e rendeu a Myrupu o prêmio de melhor ator no Festival de Locarmo, conta a história de um indígena Desana chamado Justino, que trabalha no porto de cargas de Manaus, e da sua filha Vanessa, que conseguiu uma vaga para estudar medicina na Universidade de Brasília. O longa apresenta reflexões sobre as relações indígenas com o trabalho, com a invisibilidade, com a sociedade. Vejam, são atores indígenas interpretando suas próprias histórias, que estão longe do estereótipo de sempre, sendo aclamados. 🤯
É importante pontuar esse protagonismo porque avançamos na discussão da representatividade e visibilidade negra no cinema e fora dele, e agora é preciso fazer o mesmo com indígenas. Nós vamos insistir nesse assunto. Listamos aqui algumas páginas e coletivos que estão trabalhando por esse protagonismo:
- Visibilidade Indígena
- Radio Yande
- Saúde Indígena
- Indígenas LGBTQ
- Articulação Brasileira de Indígenas Antropológes – ABIA
- ABIPSI – Articulação Brasileira dos(as) Indígenas Psicólogos(as)
- Copio Parente
- Mídia índia
Tem mais dicas? Manda para gente em firmapreta@gmail.com. Caminhamos juntos para que mais espaços sejam protagonizados por negros e indígenas.
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